12/09/2014

INGRATIDÃO E ARROGÂNCIA MUNICIPAL




Os políticos, (especialmente) prefeitos e vereadores, que esquecem e dão as costas para seus fies eleitores logo após se eleger, mas prioriza e dá mais atenção e favorece os adversários de antes esperando se fortalecer no poder: assume a responsabilidade de quem sabe perfeitamente o que toda a população do seu município quer.

Cego pela sua arrogância e excesso de confiança, comete o grande erro de não ouvir aqueles que lhe apoiaram e deram sustentação ao mandato. Imediatamente no inicio do governo faz escolhas desastradas ao montar sua equipe de trabalho. Para cumprir “promessas de campanha” perde a razão e o senso do encargo admitindo para sua equipe o “compadre” ou os filhos destes, cuja maioria, sequer dá expediente na Prefeitura.

Despreza o conhecimento e a experiência dos  técnicos, aqueles que realmente podem ajudá-lo na gestão complexa e específica como Administração, Controladoria, (Controles Internos) Finanças e Planejamento Municipal; sujeitas ao rigor da LRF, perante os órgãos fiscalizadores. O resultado é um secretariado capenga e a administração nas mãos de três ou quatro “espertalhões” que irremediavelmente conduziram o prefeito a cometer erros, por em risco seu mandato e até destruir a carreira política.

Mas o tempo passa, os amigos permanecem sem esquecer da ingratidão... E para conseguir o segundo mandato, se conseguir, o Prefeito ficará refém dos favores obtidos, terá que fazer coligações confusas, receber apoio financeiro dos grupos do toma-lá-dá-cá e, sobretudo, dos palpiteiros e “puxa sacos” para se reeleger nas próximas eleições fazer “tudo errado” novamente, até ser cassado...